-Oi
-Tudo bem?
-Tudo, e você?
-To bem, quanto tempo.
-Pois é, acho que não nos vemos desde a festa da Cris, na chácara.
-É verdade, aquela foi a ultima vez. Mas, você mudou bastante...
-Você achou mesmo? Engraçado, não mexi em nada. (breve sorriso)
-O cabelo, bom... Não sei.
-Mas e aí, como você esta?
-Ah, como sempre, trabalhando, trabalhando, nos dias de hoje não fazemos nada muito além, ás vezes rola um relacionamentinho aqui outro ali, nada duradouro, acho que isso é que move a vida dos solteiros, como nós, esses breves relacionamentos que nos enchem de esperança, mas daqui um mês, mais ou menos, acaba tudo.
-Você tem razão sabia. O que me incomoda mesmo são os encontros depois, fica aquele silêncio, ninguém sabe o que diz como o que esta acontecendo com nós dois, agora.
-Se você não me falasse nada eu não iria comentar, sei lá... A hipocrisia de ainda acreditar que aquela pessoa repara em nós, que, de certa forma, causaríamos algum sentimento de nostalgia, que, por estarmos sentindo queremos que todos sintam. Por mais longo o relacionamento, se houve amor ou não. Acabou. Nenhum dos dois procurou o outro, claro, isso não é prova de que foi bom, mas se durou, houve sexo, mais de uma semana juntos, foi bom.
-Concordo plenamente, mas acho que se estava sendo bom, algum erro teve para ter acabado, nada é para sempre, eu sei, mas, você não acha que poderia dar certo?
-“vivemos disso”, breves relacionamentos, breves palavras, breves lembranças, breves pensamentos e por que não dizer, uma breve vida.
-Poxa! Você sempre me impressionando.
-Imagina! Eu já te disso isso milhões de vezes.
-Então, Acho que é isso, a hipocrisia cotidiana me espera, tchau!
(beijo no rosto)
-Tchau!
-Ah! Teria sim dado certo. Quem sabe um dia?
-Quem sabe...
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seria tão bom se pessoas realmente falassem assim: sem hipocrisia...
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